
em fogo brando,
eu me esquento
em mar raso,
me afogo
e me afago,
ao relento
e me desprendo
da calma
não existe passividade em nada no meu corpo
tudo latente, transborda...
do amor ao ódio....
mas por um tempo eu me aproveito da brisa
pois os ventos vêm promissores
mesmo que na direção contrária a qual eu caminhava
eles vêm a me ajudar
não vou repetir o ciclo,banal e fútil
não existe vaídade nesse lugar
e só existe a mim.
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