quando vc se foi,
metade de mim se esfacelou no chão...
desgastando durante as pisadas do caminhar cansado,
triste e apático que vc me causou....
e o que sobrou foi essa sombra desconfiada...
essa metade estatelada, na esquina...
hora bêbada,hora embebida em coerencia,
eu só falava e nada dizia...a razão esmaeceu comigo...
vendendo, vendida...
a metade mais barata do mercado popular...
que se ganha por qualquer abraço,
jura curta, verso pobre...
e que some com o amanhecer da realidade
que a sua ausência deixou pra me embebedar...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
confusa,inundada....
de paz e de desassossegos....
de paz e de desassossegos....
estou sentada a mesa e não me sirvo de coisa alguma.
mas observo..
.os cheiros...as pessoas...os gestos...
.os cheiros...as pessoas...os gestos...
por isso, o silencio me grita...
a ruga que sustenta-se em versos...
acordes contidos na corda...da graganta
acordes contidos na corda...da graganta
um pensamento, um borrão...canetas e voz...
palavras errantes, suspiros certeiros...
estou calma e turbulenta,
estou seca e molhada...
de suor e de zelo,
de marés e fortunios...
estou viva em você.
estou oceano...
imprevisível e maré,
calma e calmante.
nada mais,
sua amante...
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