quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mãos soltas

Mãos delicadas apertam sublimemente um rosto apavorado.
Esses são dias que se seguem pós furacão.
Na memória,
 um caos desgastado, um sentimento de fuga,embaralhado.
Sempre só,
o medo me sorri, e eu hei de rir de volta.
Se não hoje,
amanhã.
Tremulamente alguém ensaia uma meia volta mas segue em frente.
Está tudo derrubado,
faz frio,
mas não há chances de errar.
Há apenas um caminho, e deve, dizem, ser o certo.
Em resposta a todo o resto há um :NÃO MAIS.
E não há mais coisa alguma.
O vigor dos braços inúteis há de aparecer(e permanecer) enquanto é preciso,
Reconstruir, Criar do novo,
Onde não há mais nada.

há de ser fácil pra mim também.