viver de amor, tudo assim, meio cor-de-rosa
como valsa, como bossa...
palavras voando...borboletas...
como as do estômago, só mais fulgazes...
hoje não, hoje vêm em marcha
tiros certeiros, tempo marcado
a caneta registra a mancada
vestida de sangue azul
o poema foi deposto
deu lugar ao desalinho
e eu não hesito nem rio,
nao vivo nem morro,
só escrevo.