sábado, 11 de setembro de 2010

em fogo brando...


em fogo brando,

eu me esquento


em mar raso,

me afogo


e me afago,

ao relento


e me desprendo

da calma




não existe passividade em nada no meu corpo

tudo latente, transborda...

do amor ao ódio....



mas por um tempo eu me aproveito da brisa

pois os ventos vêm promissores

mesmo que na direção contrária a qual eu caminhava

eles vêm a me ajudar


não vou repetir o ciclo,banal e fútil

não existe vaídade nesse lugar

e só existe a mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário