da minha alma melindrosa
do infortúnio, um arrepio.
vinho, areia e prosa.
numa necessidade urgente,
não,não era onda do mar,
era minha vontade latente
e ao acordar estremecido,
do seco vermelho, da boca
favoreceu pois a libido
e a razão a ficar rouca
diabo vendido, vontade comprada
pus-me em bossa, perna aberta
vou-me pois, alma caçada
pôr o corpo em descoberta
tu, que lê meu corpo carente
do teu sexo,teu toque, de ti
confesso meu amor, insolente
foi por isso que fugi...
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