domingo, 9 de setembro de 2012

Quando amanhecer.




Deitada no teu abraço,
Eu sonho e sorrio.
Te digo palavras macias,
Te faço cafuné sem nehuma intenção.
Te rio em meio aos travesseiros,
Te sinto o calor da tez desnuda.
Te quero sem premissas.
Te quero sem ressalvas.
Te juro amores eternos.
Te vejo jurar e acredito.
Te faço planos.
Te quero casar.
Então,
Te peço que não despertes.
Que me deixe ficar no teu peito.
Ainda desnuda.
De ressalvas e de roupas.
De rancores e de dor.
Ainda sonhando.
Te peço.
Não despertes!
Hoje quando amanhecer,
E pelo arrastar da tarde,
E na próxima segunda,
E no próximo mês.
Eu não quero pensar.
Não quero medir prós e contras.
Não quero ver o que dói.
Não quero doer.
Quando amanhecer,
Que não desperte tu,
E que tu não me desperte.
Quando amanhecer,
Eu não quero ir.
Eu não quero acordar.
Eu nem quero ser,
Eu só quero estar,
Deitada no teu abraço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário