dando voltas,
está minha cabeça,
e meu velho discurso.
me perco sempre por mim mesma,
porque só sei me perder.
a facada vem sempre da minha mão
e a dor que estanca é só para saber,
que haverá uma próxima vez.
doeu hoje, doerá amanhã também.
quando você me achar,
será que eu ainda vou estar...?
acho que não.
eu gritei,
eu falei.
ninguém achou o que eu enterrei,
o que eu fiz se perder,
não tem mais valor
agora que eu já...
sempre tem uma próxima vez,
um único e último
suspiro.
tudo é vício
e tudo é vida
até quando
sou vontade,
e sua falta.
morta.
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