domingo, 24 de janeiro de 2010

Quasimodo-retalhos de feiura...





"cortou o dedo...
fio de navalha...
quebrou o espelho...
beleza falha..."



"não condene ninguém por esconder-se na sombra
se o humano é feio e o feio costumamos esconder...
vem pra mentira você também...esconder-se da luz na penumbra..."


"riu-se de novo,
ela sabe como é
sentir-se sem corpo
num nu jocoso...

força contra maré"



"corte o grito de silencio que diz que é preciso aceitar o que a vida te deu...
quem aceita de fato?não eu...
esse corpo...esse olhar...essa voz não é minha...quem se deu ao direito de escolher por mim?"


"desdenhou do admirável
não viu que teria que ver
aprovou o reprovável
foi apenas quem tinha que ser"



"não olhe para mim nessa sombra...se a feiura te incomoda...mantenha distância...reprovação é afronta...não quero pena nem desdém...olhos cegos não vêem a quem..."



"você não entenderia,
moro nessa catedral vazia...
um lugar abandonado
dentro do meu ser...
me chamo Quasímodo...
prazer em conhecer..."





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