quarta-feira, 6 de outubro de 2010

(antigos)


sou um poeta que sofre
da sindrome dos versos cansados

de quem viu e vê tempos passarem

levando pessoas , dores e fados

os versos que contiuo a prosar,

agora pendem ao lado...
numa canção melancólica,
num sentimento aguado

sinto falta dos que se foram
também das dores que curaram
,
num quase excesso de amor
a tempos que pouco duraram...

dizem por aí foi em vão
tudo que não foi imortal
dizem venenos não são
quando não se é fatal


então renuncio ao direito,
de viver o intenso e profundo
e aceito o amargo sem jeito,

do insípido gosto do mundo

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