Quando em sua singeleza,
em sua estranheza,
sua incerteza,
a flor,
quase incólume,
quase inapreciável ,
tenuíssima,
chorou.
E ninguém notou, e dela,ninguém se apercebeu,
mesmo bela, mesmo ela,
de falta de zelo,
morreu.
E era só flor,
só amor,
em sua bela falta de importância,
era tantas,
que ninguém (se atentou)
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mas continuou bela,
e continuando ela,
ninguém se apercebeu.
do choro dela,
a flor,
bela,
de tristeza morreu.
era só flor,
e sendo flor,
tão simploria ela,
que da beleza
mesmo em morte,
viveu.
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