E fui inventando mil alter-egos,
para alimentar medos tantos,
que eu inventei.
Pra apagar de mim os medos reais,
que me paralisavam e paralisam.
E a cada licença poética,
mais mentiroso de mim mesmo fui.
Me tornei ator e não artista...
O poeta morreu,
e foi de mal de artista.
para ler ouvindo:
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