sábado, 27 de abril de 2013

talvez um fim

E fui inventando mil alter-egos,
para alimentar medos tantos,
que eu inventei.

Pra apagar de mim os medos reais,
que me paralisavam e paralisam.

E a cada licença poética,
mais mentiroso de mim mesmo fui.

Me tornei ator e não artista...

O poeta morreu,
e foi de mal de artista.

para ler ouvindo:

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